quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Passado... Presente. Futuro!


Passado...

Arranco de seus braços a certeza, a estabilidade e a alegria.

Mas não desamparo o coração justo. O olhar puro e uma mente serena.

As lembranças serão duras, mas a vitória é certa.


Presente.

Força. De onde vens?

Filha da persistência, cujo pai é a determinação.

Rompe todos os grilhões e faz dobrar o que não podia ser dobrado.


Futuro!

Adversidades cairão, e a tormenta passará, se acalmará...

Mas não sem antes garantir seu quinhão.

Eis que vitória é alcançada... ela repousa no simples volver-se a mirar o passado.

terça-feira, 14 de abril de 2015

O Fim de nossa Pseudolândia


Eu era um pseudo-escritor que trabalhava em uma empresa que fazia pseudo-jornalismo.

Todos os dias analisávamos nossa pseudo-sociedade, afim de pseudo-relatar as pessoas. Na verdade, sempre escolhíamos o que íamos lhes pseudo-informar.

Sempre acreditei em meu pseudo-potencial para realizar essa pseudo-tarefa, e era ela que dava pseudo-sentido à minha pseudo-vida.

Me mantinha pseudo-informado através das diversas pseudo-informações que circulavam por aí.

Com elas me tornei um especialista em pseudo-política, pseudo-religião, pseudo-arte e outros pseudo-assuntos que as pseudo-pessoas hoje dão como de muita importância.

Não me envergonho. Afinal, precisava me pseudo-afirmar, ganhar meu pseudo-espaço! Precisava pseudo-sobreviver.

Não estamos todos pseudo-empenhados para que consigamos pseudo-satisfazer nossas pseudo-necessidades mais profundas?

Afinal, é a pseudo-informação nos traz o pseudo-poder!

Pseudo-poder este que nos compra a pseudo-felicidade e nos faz ficar pseudo-satisfeitos com nossa pseudo-vida nesse pequeno mundo.

Mas a pseudo-podridão me espreita por todos os lados... Buscando uma chance de abocanhar minha "pseudo-parte do bolo".

Por isso me pseudo-defendo sem perceber que, ao mesmo tempo, pseudo-convido meu próprio algoz.

Eu! Pseudo-ser de mim mesmo. Viverei para sempre nas pseudo-mentes daqueles que me pseudo-vangloriam!

Mas um dia ouvi o que dizia uma certa voz em meu interior. Era ao mesmo tempo aterrorizante e acalentadora...

- Não sejas tolo. vives preso em uma pseudo-realidade, onde acreditas pseudo-existir.

- Seu pseudo-mundo é ilusório. Uma pseudo-verdade! Tu, e toda a tua obra voltarão ao nada, assim como tudo o que podes ver, sentir ou até mesmo imaginar...

Percebi então que não vivia... mas era vivido... Mais um pseudo-humano, acreditando que podia um dia chegar a uma pseudo-divindade...

Mas vejam vocês... Se pseudo-acham melhores do que o meu pseudo-eu?

Quantos me leem agora armados com o pseudo-poder de sempre poder pseudo-criticar?

Que faço eu agora, a não ser pseudo-ostentar um pseudo-saber baseado em nada?

E se tudo é pseudo-pseudo, qual será o...

- Cala-te! 

...
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