O método para revivificar o ser divino original pode ser encontrado na ESSÊNCIA de todas as grandes religiões do mundo.
Mas nós, seres humanos, com nosso egoísmo, somos propensos a mal-entendidos, porque tendemos a interpretar os ensinamentos da religião como se estivessem destinados à comum consciência-eu.
Desse modo, desvirtuam-se as mensagens relativas ao caminho espiritual, e a verdade original é esquecida com o passar do tempo…
Em todas as grandes religiões mundiais encontramos a idéia de que, no começo, os seres humanos tinham uma união perfeita com Deus. (criados a imagem e semelhança)… Quando perdemos essa união, tornamo-nos criaturas duais (bem e mal) em um mundo separado de Deus, sendo então incapazes de viver no Mundo Divino original.
Esses ensinamentos originais que estão por trás de todas as grandes religiões descrevem um caminho de retorno a esse Mundo da Luz, um método para restabelecer nossa união com a Divindade.
A palavra “religião”, provém do latim religare, como, re-ligar, voltar a unir.
Essa possibilidade de restabelecer nossa união com a Divindade está belamente descrita, por exemplo, no antigo texto egípcio denominado Corpus Hermeticum:
Foi da vontade Dele (DEUS) que a ligação com o Espírito estivesse ao alcance de todas as almas, como prêmio da corrida. Ele enviou para baixo uma grande Cratera cheia de forças do Espírito e um mensageiro (Jesus e outros) com a ordem de proclamar aos corações dos homens: “Imergi-vos nesta Cratera, vós almas que podeis fazê-lo; vós que acreditais e confiais que ascendereis até Ele que mandou este Vaso de Mistura; vós que sabeis para que objetivo fostes criados”
A lenda do Santo Graal é a imersão, a purificação, o batismo pela Água e pelo Espírito no Vaso de Mistura, a Cratera, esse mesmo Santo Graal.
Este Vaso, este Santo Graal, pleno de todas as forças e possibilidades necessárias para nosso retorno ao Mundo da Luz, existe realmente. Sempre existiu e continuará existindo enquanto houver um ser humano que não tenha encontrado ainda o caminho de volta à sua Pátria.
Todavia, ele não existe tanto como forma, mas principalmente como vibração e, por causa de sua pureza, não pode ser tocado nem maculado pelo nosso ego inferior egocêntrico.